
Space Debris Day – Dia dos Detritos Espaciais
O que é
Em 10 de fevereiro de 2009, o satélite Iridium 33 colidiu com o satélite Cosmos 2251, a primeira e única colisão entre dois satélites intactos da nossa era de exploração espacial. Essa colisão aconteceu a uma velocidade de mais de de 40 mil km/h e gerou uma nuvem de destroços no ambiente espacial da Terra. Os destroços desta colisão juntamente com outros lixos que orbitam a Terra são chamados de detritos espaciais. O Space Debris Day – Dia dos Detritos Espaciais marca o aniversário desta colisão e é feito para criar um alerta sobre a grande ameaça que os detritos espaciais podem representar para o nosso dia-a-dia.
Nesse ano de 2023, o evento será realizado no dia 11/04 às 19h numa transmissão ao vivo no nosso canal do YouTube com palestras de pesquisadores da UNESP/FEG.
Abaixo você pode conferir a transmissão dos anos anteriores.
Atividades 2022
Em 2022 o evento foi transmitido de forma online no dia 22/02. Confira a live completa no link abaixo.
Atividades 2021
No ano de 2021 fizemos a transmissão ao vivo pelo Youtube no Canal do GDOP. Você pode acessar a live gravada no YouTube clicando no botão abaixo.
O evento foi no dia 10/02 (quarta-feira), às 19h00.
Detritos Espaciais
O que são detritos espaciais?
Além dos detritos espaciais gerados pela colisão entre o Cosmos 2251 e o Iridium 33, desde o início da corrida espacial em 1957, os satélites que pararam de operar somam-se à lista de detritos espaciais. Assim como também são exemplos de detritos espaciais: as partes e fragmentos de espaço naves, ferramentas e luvas perdidas por astronautas, lascas de tinta da fuselagem dos veículos espaciais entre outros.
Há também os chamados detritos naturais e por estes o ser-humano não é responsável. Alguns cometas deixam pequenos pedaços espalhados em regiões que cruzam a órbita da Terra.
Por que os Detritos Espaciais são tão perigosos?
Altas velocidades relativas
As altas velocidades relativas dos detritos espaciais podem causar danos estruturais aos veículos espaciais. A imagem a direita mostra o dano que uma esfera de 1 mm de tamanho pode causar a uma estrutura de aço com velocidades relativas típicas da órbita da Terra.
A síndrome de Kessler
Don Kessler foi o primeiro cientista a mostrar que as colisões entre os próprios detritos espaciais gerariam mais colisões e que por sua vez gerariam mais e mais detritos espaciais. A população de detritos cresceria tanto que seria impossível lançar novos satélites, sem uma limpeza adequada do ambiente espacial.
A reentrada de Detritos Espaciais na Terra
Quando nós olhamos para o espaço, não imaginamos que podemos ser atingidos por algo que venha de lá. Este risco existe e é proporcional ao número de detritos espaciais que orbitam a Terra, além dos detritos naturais.